Publicado quarta-feira, às 10h22
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A população negra no Brasil corresponde a maioria, mais precisamente 54%, segundo o IBGE. De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, ainda segundo o IBGE.
Os dados sobre violência e desigualdade, de acordo com o Mapa da Violência, demonstram essa e outras realidades que atingem massivamente a população negra (com destaque no texto à condição da mulher negra). Em 1992, um grupo decidiu que era preciso se organizar de alguma forma para reverter esses dados e que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.
Assim, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, onde levaram ao evento, discussões sobre os diversos problemas e alternativas de como resolvê-los. A partir desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
O 25 de julho não é apenas uma data de celebração, é uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas. No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.
Em diversos locais do país haverão eventos que marcam essa data.
No contexto local o Governo de Roraima, por meio da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), via Coordenação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CEPPIR) e Coordenação Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres (CEPPM), convidam para a abertura da “Semana das Mulheres Pretas Latino-Americanas e Caribenhas”, que acontecerá dia 25/07 no horário de 9h às 12h, na sede da Casa da Mulher Brasileira (CMB), localizada na Rua: Uraricoera, s/n° – São Vicente, Boa Vista-RR.
O objetivo é mobilizar a sociedade em ações que gerem visibilidade à importância do recorte de gênero e raça na elaboração de políticas públicas e ofertar serviços para este público alvo.
CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO
Evento: Abertura da “Semana das Mulheres Pretas Latino-Americanas e Caribenhas”
Data: 25 de julho de 2024
Horário: 9h às 12h
Local: Casa da Mulher Brasileira – Rua Uraricoera, s/n°, São Vicente, Boa Vista/RR
09h00 – Mesa de Abertura
- Dinâmica de Empoderamento Feminino – CHAME
- Oficina de Turbantes – CHAME
- Oficina de Limpeza Facial – HINODE
- Oficina de Cartazes – Agosto Lilás – CEPPM
Oferta de serviços – UNAMA E CEPPM/CEPPIR
Esmaltação Simples de Unhas
Direito
- Esclarecimentos jurídicos
Odontologia
- Orientação de Higiene Bucal.
- Aplicação de Flúor
- -Entrega de kit Odontológico
Link para participar: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSexJgOw0clDwgG2zcexqifTpnI9AmHJC_0dfNvy7uy_WPhh9A/viewform?usp=sf_link
Informações Adicionais: Vagas limitadas. Evento com possibilidade de alteração (data/horário/local). Acompanhe nossas redes sociais.
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Fonte do contexto histórico: Gov.Br/Ministério da Cultura